LUANDA — Sindicatos angolanos tencionam iniciar nos próximos dias processos criminais contra gestores públicos que, segundo alegam, violaram a lei da greve durante a recente paralização dos funcionários públicos.

Fonte: VOA

O porta voz Teixeira Cândido disse que os processos irão incluir provas factuais dessas violações.


Ao fazer o balanço da segunda fase da greve geral ddeesses trabalhadores, Teixeira Cândido, disse ter havido actos de coação e de intimidação praticados pelos gestores públicos que procuraram inviabilizar a adesão dos trabalhadores.

As centrais sindicais acusaram tambèm a omunicação social pública de manipulação da informação durante a greve geral.

Como sinal de protesto contra os baixos salaries o movimento trabalhista em Angola registou um facto inédito na sua história ao abster-se de celebrar o dia internacional do trabalhador, assinalado esta semana,.

Com efeito a tradicional marcha dos trabalhadores durante a qual são apresentadas as principais reivindicações dos sindicatos não saiu às ruas. As centrais sindicais concluíram também esta semana a segunda fase da greve geral dos trabalhadores, um outro facto histórico que está a marcar a vida social e política do pais.

O governo angolano e as centrais sindicais já realizaram cerca de seis rondas de negociação, cujos resultados não satisfazem, principalmente os sindicatos, mesmo com os suplementos salariais anunciados pelas autoridades.

O governo afirma que um dos seus objectivos é aprovar a nova tabela do salário mínimo nacional, a curto prazo, em conformidade com as deliberações que vierem a ser tomadas, em sede do conselho nacional de concertação social.

Durante a segunda fase da greve geral vários sectores, como da saúde, da educação e da justiça reduziram a sua carga horária e o impacto na vida das pessoas foi bastante acentuado.


Para falar sobre o assunto, ouvimos o porta-voz das centrais sindicais, Teixeira Cândido, o Diretor Nacional do Emprego, António Estote e o consultor, Victor Barbosa.